segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Hibernar

Como um urso que prevê o inverno chegando, guardei meu coração no lugar mais quente que eu conheço, já que pretendo abrir mão dele por um tempo. Nunca fui muito habilidoso com metáforas, mesmo quando meus pensamentos eram nebulosos, e nem sei se vale a pena me usar delas já que me expresso tão claramente. A vida é cheia de momentos e sinto que agora devo parar de fazer valer o ditado que diz (bem melhor em inglês) 'to wear my heart on my sleeve', passando a usar um tanto da minha razão, que devo ter esquecido empoeirada em alguma gaveta da minha mente. Dorme, coração. Ei, bom senso e razão, como estão? Bem-vindos de volta.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Ei, vida...

Ei, vida, que tal uma reviravolta?

Tá, eu sei que eu sempre peço muito, mas dessa vez eu comecei por mim mesmo. Vai ser longo e eu vou ter que fazer valer, mas é esse meu caminho. Sonho com tantas coisas que preciso, constantemente, abrir novas possibilidade em minha mente. Portanto reformularei minha frase:

Ei, vida, que tal me ajudar nessa mais nova reviravolta?

domingo, 22 de agosto de 2010

Shouldn't hurt, but it does

Am I messed up or is it suppose to feel this way? Having someone like this so close but yet a bit far, is sometimes more painful than it should. I know that I should be cool with that, as my heart knows that she'll be mine someday, but there's a part of me that asks for her every little second, and even being able to control it, it's impossible to ignore. I start to think that I should get love from other places. Can you bring me some?

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Mudanças a vista?

Eu poderia escrever algo depressivo, me perguntando o que ainda faço aqui. Poderia simplesmente me trancar em meu quarto, esperando respostas que não viriam até mim. Mas é ai que está... as respostas não virão até mim, não sem luta. A maior parte de meus textos fala de amor, e esse não é muito diferente. Não o mesmo tipo de amor, repito que existem vários desses, ainda que eu não os entenda. Não se vive sem aquela paixão pelo dia a dia, e agora é a hora de eu redescobri-la. Vão falar que é desistir, mas aqueles que me conhecem saberão que faço o melhor pra mim. Pode até ser uma derrota, mas como eu percebi um dia desses, um fracasso nada mais é do que aprender uma forma de como não fazer.

domingo, 8 de agosto de 2010

Pai

Nesse Dia dos Pais, data que só não é mais comercial que a das mães ou dos namorados, meu presente será um pouco diferente. Não sei dizer se o punhado de sinceridades que eu quero te dar pode-se chamar de presente, mas acho que o melhor presente se caracteriza naquilo que a pessoa mais precisa. E ai vai...
Nunca, nem de brincandeira, eu posso reclamar da minha criação. Se eu não tive os melhores pais do mundo, cheguei bem perto. Sempre fui instruído com os melhores valores e as melhores oportunidades possíveis, e penso que é por isso que hoje escrevo isso. Com tudo que aprendi, cada pedaço da minha mente grita para que eu exija esses valores de quem me criou, pois pode ser tudo culpa de um momento ruim, mas ele parece ter esquecido. Me ensinou que raramente o caminho mais fácil é o certo, porém se mata um pouquinho a cada dia por ceder e não tomar o caminho complicado. Me mostrou que deve-se tudo a quem te ama e está do seu lado, mas não parece apoiar a mulher que quer o bem dele mais do que tudo nesse mundo. Sei que não é fácil, mas sei também que o homem que eu chamo de pai é bem melhor do que isso.
E é hoje com esse apelo escrito (que com certeza saiu melhor do que algo que eu falaria entre soluços) que eu peço com todo o meu coração que você sacuda a poeira, tome o seu posto e volte a ser o homem que eu tanto admiro.

Sem muito mais pra falar, reforço algo que eu nunca quero que esqueça

EU TE AMO PRA CARALHO, PAI