sábado, 22 de setembro de 2012

There Again

Closing my eyes was enough to see myself there again. I didn't need to look at the stars to know that it was the same sky, the same beach. This time it was darker, but I could still see hundreds of meters of sand. I started looking for her, as I knew being back in that dream meant nothing else than "You gotta find her once more". After a few minutes I realized a silhouette that was sitting next to the sea and I had no doubt it was who I was looking for. I got closer carefully - didn't knew how I should talk to the owner of the smile that gave me peace. I noticed she was holding her knees against her chest and, coming closer, that she was crying without making any sound. I touched her shoulder so slightly that she took a few seconds to turn her face, but at the same instant it transformed from sadness to the wonderful smile that was printed on my mind and she jumped on my neck, grabbing me with all the strength of the world. "I thought you wouldn't come back", where her first words. I flinched, and then chose not to speak, just hug her back.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Pensamento Metamorfo

Aqui estou eu, deitado nesse extenso gramado verde, sem ter a mínima noção de tempo. Não há nenhum relógio por perto, bem do jeito que eu gosto, pois assim me convido a ficar aqui deitado pelo tempo que bem entender. O sol, para minha sorte, está forte o suficiente apenas para fazer carinho na pele. Filosofo sobre grandes questões da humanidade e sobre o diálogo que tive com uma bela moça há apenas dois dias. É incrível como sempre tenho todas as boas respostas na ponta da minha língua quando repasso a conversa mentalmente, horas depois de acontecida. Penso que eu deveria ser mais sagaz. Nada que me incomode, sou quem sou e sei que vou mudar. Ou não, pra mim tá bom assim também. Vivo me equilibrando sobre a linha que divide o ideal de "don't worry, be happy" e a preocupação de sempre melhorar, tentando assim não cair num descaso conformista. Afinal… do que eu estava falando mesmo? Bom, eu bem que disse que me perco rápido em meus próprios pensamentos. Não devo ser o único, certo?

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Novos Prazeres

Mais um dia de inverno, e a minha primeira visão ao levantar é a janela lavada em gotas de chuva que permite que a claridade do sol, mesmo escondido entre as nuvens, me acorde. As cobertas em que estou enrolado tentam me conquistar, mas nada é mais forte do que a minha vontade de viver. Tá, exagerei um pouco, eu tenho é que ir pra academia. Não, não sou nenhum fã da perfeição que a anatomia humana pode atingir, mas os chocolates que o inverno passado me compeliu a consumir já estão pesando (na minha consciência) há um ano. Subo na esteira e uma música suave começa a tocar no meu fone. Ao passo que mudo para uma banda mais pesada, acelero a corrida, descobrindo um prazer inédito ao gritar (mas sem volume, afinal a academia tá cheia) a letra que acompanha a melodia rápida. Gordinho que sempre fui, nunca pensei que encontraria algo tão bom em deixar as minhas pernas se encherem de ácido lático, mas são tantas as coisas em que nunca pensei. Eu poderia terminar esse texto com um "portanto, arrisque-se mais", porém não me sinto 'exemplo' suficiente para isso. Façam o que quiserem, mas tentem sempre ter motivos pra um sorriso no rosto.

terça-feira, 1 de maio de 2012

Promessa

Engraçado como fazia tempo que eu não promovia um encontro entre a ponta do lápis, o papel e o meu verdadeiro eu. Tá, eu sempre fui acomodado, mas ainda sim escrevia bem mais. Será que com a idade eu vou parar de me questionar? Tá ai um paradoxo, eu perguntando isso. Na verdade, bem lá no fundo, eu sei exatamente o que aconteceu. A maioria dos meus textos falava sobre o amor e a minha incansável busca por alguém. É, ai que está, eu encontrei. Nenhum problema agora parece tão grande quando eu encaro aquelas pupílas envoltas no que parece ser um denso mel, lotado de palavras que me fazem bem. Mesmo assim, faço aqui uma promessa: enquanto eu puder segurar o lápis com firmeza e boas idéias povoarem minha mente, não deixarei de confessá-las ao papel.

sábado, 21 de abril de 2012

Sonhos Coletivos

Essa semana entrei num mundo criado por alguém que já não tem mais posse dessa história. Esse alguém mostrou ao mundo algo tão incrível e excitante que isso passou a fazer parte dos sonhos de milhões de pessoas. Não nego, sou uma delas. Eu sempre sonhei com seres fantásticos e meios de viver experiências que as pessoas consideram surreais. Trouxas aqueles que não acreditam em tal sonho. Não importa a idade, todos devemos reservar algum tempo de nossas vidas, sejam elas corridas ou pacatas, para sonhar esse ou outros sonhos. É por isso que nesse momento eu finalizo esse pequeno texto dizendo: obrigado Tolkien, Cornwell, Lewis, Colfer, Vianco e muitos outros (e outras) por engrandecerem e facilitarem nossos sonhos.

sábado, 24 de março de 2012

Last Night

Last night I had the most realistic dream. I was walking down the beach right after the sunset, wearing nothing but my blue shorts and a shy smile. The sand was soft, so I kept walking, even though there was nothing in front of me for miles. Suddenly, I looked up and noticed that I wasn't looking at the sky I knew so well. It was when I started to identify the stars - I kinda have a passion for astronomy - that I felt someone touching my shoulder. A beautiful girl with green eyes and red hair was standing in front of me, and she had the most amazing smile I had ever seen. It was like she was looking right through my eyes, analysing my soul. "Let's go", she said, holding my hand and starting to run to the sea. I did nothing to stop her, and when she jumped towards the water, I woke up in my bed. The window was open and it was raining. It took me a few moments to figure all out and get up to close the window, but I spent the rest of the night trying to remember the exact position of the sky, so one day I could find that beach...

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Bifurcação

É, parece que, por mais uma vez, a vida quer brincar com o meu coração. Tá, não é nada incomum, bifurcações são praticamente um estilo de vida pra mim, fazer o que. Mesmo assim, mesmo eu sabendo a minha escolha, não dá pra estar cem por cento confiante. Querendo ou não, eu vou ter que deixar algo bom para trás sem poder prever as consequências disso. Me vejo assim: parado numa estrada, no mais puro breu, segurando uma lamparina que me mostra que há dois caminhos diferentes, mas sem poder me dizer nada sobre eles... pelo menos dessa vez não tem nenhuma voz me sussurrando: 'tem certeza?'.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Qual era o assunto mesmo?

Está tudo tão calmo, tão perfeito... mas é fora dessas paredes. Os outros cômodos daquela morada eram exemplos de uma casa feliz... mas não aquele. E é quando eu adentro esse quarto que eu faço questão de lembrar de tudo que há de mais lindo lá fora, pra nem arriscar ficar trancafiado aqui por algum motivo que nem eu entenderia. A cada dia que passa, a cada novo quadro que eu penduro nas paredes dos cômodos que me trazem sorrisos, a atmosfera daquele lugar pesa mais e mais. Gostaria de simplesmente poder abrir a janela de lá, dar 'oi' para os raios de sol que iluminariam o chão feito de sonhos e começar a pintar uma parede mais colorida que a outra. (...)



Esse texto tem um final, mas não sou capaz de escrevê-lo até que eu tenha certeza do que é que eu estava falando... já que, mesmo depois de escrito, ele pareceu, infelizmente, se mostrar cabível para mais de uma coisa.