terça-feira, 1 de novembro de 2016

New Heal

E aconteceu de novo. 


Mais uma vez, ela se mostrou não a única, mas a mais sólida e confiável base que tenho e terei nessa vida. E dessa vez o timing foi crucial, pois eu já estava prestes a visitar esse canto (quase) esquecido, mas tivesse eu feito isso uma semana antes o texto estaria muito mais pra Ian Curtis do que o que escrevo hoje.

Tá, até eu já me perdi no pensamento, mas que fique claro: não falo de alguém, falo dela, nem sempre protagonista, mas tema recorrente em meus textos, a música. 

Se eu fosse um contador, diria friamente que os dias ruins tem superado os bons, mas eu nunca fui muito de reclamar e gosto de pensar que escondo tudo isso muito bem com um sorriso e simplesmente evitando tocar no assunto. O dois mil e dezesseis de ninguém tá exatamente bom, não é mesmo?! Mas tenho que confessar que, não fosse o evento que me fez lembrar a importância da música (não que algum dia eu tenha esquecido, mas vocês entendem), isso aqui seria muito mais sobre lamúrias e sobre o meu atual estado de estafa.

Tem uns vinte minutos que eu começo e apago esse parágrafo, tudo porque eu não sei como explicar a sensação que me fez salgar meu próprio rosto, causada por essa experiência. Não teve a ver com uma canção específica, uma frase ou um riff, mas certamente foi brutalmente acentuada pela qualidade do grupo em questão, e por isso eu sou grato a eles. Tinha anos que eu não sentia aquilo em um show, e certamente isso contribuiu pra intensidade do momento. Me senti como em um daqueles shows que eu saia cheio de marcas, mas mesmo assim revigorado.

As marcas agora são internas, e já estavam aqui antes, mas eu certamente precisava desse vigor. 

We lose our minds when we
Think it's not possible to win
But when we take control
We realize it gets better

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