domingo, 8 de agosto de 2010

Pai

Nesse Dia dos Pais, data que só não é mais comercial que a das mães ou dos namorados, meu presente será um pouco diferente. Não sei dizer se o punhado de sinceridades que eu quero te dar pode-se chamar de presente, mas acho que o melhor presente se caracteriza naquilo que a pessoa mais precisa. E ai vai...
Nunca, nem de brincandeira, eu posso reclamar da minha criação. Se eu não tive os melhores pais do mundo, cheguei bem perto. Sempre fui instruído com os melhores valores e as melhores oportunidades possíveis, e penso que é por isso que hoje escrevo isso. Com tudo que aprendi, cada pedaço da minha mente grita para que eu exija esses valores de quem me criou, pois pode ser tudo culpa de um momento ruim, mas ele parece ter esquecido. Me ensinou que raramente o caminho mais fácil é o certo, porém se mata um pouquinho a cada dia por ceder e não tomar o caminho complicado. Me mostrou que deve-se tudo a quem te ama e está do seu lado, mas não parece apoiar a mulher que quer o bem dele mais do que tudo nesse mundo. Sei que não é fácil, mas sei também que o homem que eu chamo de pai é bem melhor do que isso.
E é hoje com esse apelo escrito (que com certeza saiu melhor do que algo que eu falaria entre soluços) que eu peço com todo o meu coração que você sacuda a poeira, tome o seu posto e volte a ser o homem que eu tanto admiro.

Sem muito mais pra falar, reforço algo que eu nunca quero que esqueça

EU TE AMO PRA CARALHO, PAI

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