terça-feira, 25 de maio de 2010

A tênue (pra mim, inexistente) linha

Hoje o poeta que mora dentro de mim me mandou uma carta. Mais do que de revolta, era uma carta de desabafo, e é endereçada a todas aquelas que podem vir a tocar seu coração:
" Don't wan't your friendship
Mais uma vez me vi figurativamente ajoelhado (pois era assim que eu me sentia) diante de você. E por 'você' eu quero dizer a figura feminina atemporal e impessoal que representa todas aquelas 'donas do meu coração'. Denovo eu fui amigo, confidente e porto seguro, mas não vi (pois não entendo como ela possa existir) a tênue linha que, como todas vocês já me disseram ou vão me dizer, separa isso de ser amante. Maldita definição de amor. Que, aliás, eu não conheço, então melhor chamar de indefinição. Por agora meu coração (já que digo por experiência própria, ele dói!) não aguentaria outro baque, então já adianto, se a sua amizade é tudo que pode me dar, entregue-a com um aviso de 'Cuidado, pode despedaçar corações'. "
Mais do que nunca, eu e ele precisamos de coisas que juntos escrevemos no passado.
REDEFINE LOVE

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Redefine Love

Can I make it through without love? That's just impossible, so I only need to redefine the word, making the love I don't own, other thing. Then I can own all the love and just move on, obviously searching for more. I am master of my own love, at the same time itself owns me.


REDEFINE LOVE

quarta-feira, 12 de maio de 2010

É, sabia...

Tá, eu devia ter considerado aquele ditado: 'Quem procura acha!', mas mesmo assim me dou o direito de me sentir traído. É, traído... sabe, essa coisa de falar algo e fazer diferente é coisa de criança, e eu não aguento mais esse discursinho. Não, eu não sou o 'Sr. Maturidade', mas eu sei ser criança na hora certa, bom senso ideal para lidar com esses assuntos do coração. Ou talvez eu que esteja errado... o certo é ser criança e não estar nem ai pro outro, será? As vezes eu tenho vontade de adotar aquela idéia de 'troco meu coração por um fígado'... mas não, eu gostaria mesmo é de poder colocar aquele órgão que simboliza tudo que eu sinto num vidrinho de conserva, pra poder usá-lo só quando quero escrever. Pois não posso negar... machuca, aaah machuca, mas o tanto que meu coração tem me dado assunto para música é incrível.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Renovação

Olha só eu, que achava que tinha as mais concretas bases para viver a vida nesse mundo louco, procurando fundamentos e os encontrando nos mais diferentes nichos. Não realmente diferentes, pois coisas como música, amizades e até ou especialmente religião já faziam parte de mim, mas agora e de vez em quando aparecem sob novo foco ou com novas palavras e intenções. Do mundo eu me desiludo cada dia mais, mas também me surpreendo e renovo minha fé de tempos em tempos, tendo a sorte de quase sempre encontrar as palavras que quero/preciso ler ou ouvir, trazidas a mim na base da sorte ou carregadas por anjos disfarçados de amigos. Vou continuar precisando delas, pois vou continuar errando, já que mesmo conhecendo o versículo que diz "Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu", não sou eu quem vou esperar parado.

terça-feira, 30 de março de 2010

Inacreditável Conexão

Sabe, acho que eu, nesses vários caminhos e momentos da vida, aprendi e desaprendi o que é apaixonar-se. Ou será que não há uma só forma de isso acontecer? Há! Só pode ser isso então... sentimento tão estranho, que vem sem nem pedir permissão e some com um piscar de olhos não pode ter só uma forma. Apaixono-me por um sorriso, por um ato, uma bela melodia ou mesmo por um texto, cada um de forma singular, mas não é disso que vim falar hoje.

Sentir algo novo é sempre tão estranho, mas quando é bom não se para pra pensar... bom, eu parei. Como pode alguém tão aleatório provocar tal inquietação em todas as fibras de meu corpo? Como pode, moça tão singular e tão bela mesmo em seus defeitos, me atingir de forma tão profunda em tão pouco tempo? Ela pode só ser uma menina engraçada e com um sorriso fofo praquele que olha de relance ou só ouviu falar, mas é garota cativante e cheia de qualidades que conquista cada dia mais aqueles que tem sorte de estarem a sua volta. Ou será que sou só eu?

Não creio que seja o único, mas sou eu que vou deixar expresso em palavras, mesmo que ralas, minha inestimável admiração por tal jóia e meu sonho egoísta, como o de todos poetas que escrevem à suas musas, de tê-la como mais que inspiração, mais que amiga. Quem sabe... pois aqueles que escrevem nada mais do que sonham em forma de sílabas.

terça-feira, 9 de março de 2010

Era Uma vez...

Era uma vez um menino que era apaixonado por muito mais do que se possa entender. Ele gostava de música clássica, blues, jazz, funk (o original, tocado por James Brown & Cia), country, rock em quase todas as suas vertentes, mpb, etc etc etc. Gostava de compartilhar alegrias e das alegrias de seus amigos e ficava feliz só por ouvir uma notícia boa pra alguém que era de sua estima. Amava um fim de tarde calmo, balançando na rede e ouvindo Jack Johnson, ou uma noite com os amigos em casa, comendo brigadeiro e vendo filmes, mas também gostava de, de vez em quando, extrapolar e sair para uma noite de qual ele não se lembraria depois. Tinha, acima de tudo, grandes valores ganhos dentro de casa, por quais ele agradecia seus pais sempre que lembrava, e ele lembrava. Amava as mulheres e seus encantos, e se apaixonava mais do que pode-se acreditar, mas sabia valorizar as reais qualidades delas e sempre conseguia enxergar a parte boa de seus defeitos, apaixonando-se mais ainda. As vezes pensava que isso era ruim, mas nunca considerou mudar. Sempre sonhou demais, e mesmo não sendo de todo bom, isso lhe proporcionava emoções, lugares e experiências indescritíveis, pouco valorizadas praqueles que não sabem dar valor à vida, diferente dele. Tinha (e tem) metas ambiciosas, mas que eram (e são) de seu alcance, e é com elas que ele vai, a partir de quando ele bem entender, alçar vôo e chegar onde nunca antes imaginou. Ele sou eu, e entendo que é agora!

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

One Of The Goods

Eu falo, eu xaveco, eu brinco, eu sou ligeiro até dizer chega, mas não sou a palavra que dizem juntar todos esses significados. 'Cachorro' é o típico popular pra descrever aquele malandro, que diz sempre o mesmo pra todas e quer números acima de tudo. É, pode até parecer, mas não sou. Vão falar: mais uma cachorrisse (isso existe?), e que falem.

Sabe, depois de ser por anos o gordinho atrasado nos assuntos do amor, o loser, o rejeitado, você tenta arrumar um jeito de mudar isso. Tá, pode não ser o melhor jeito, mas eu me divirto... bom, pelo menos isso, né?! Eu aprendi a encarar tudo com um pouco mais de humor, e isso me faz MUITO bem... mas nossa, como é bom um 'mimimi', como eu gosto de namorar e estar junto de alguém que tá na mesma vibe que você.

É difícil demais mostrar que isso é sincero num mundo onde da pra fingir quase tudo. Mas aqueles que acreditarem são os que poderão conhecer meu verdadeiro eu (não que seja suuuper interessante), e saber que tem mais do que um xavequeiro brincalhão.