Incrível como nossos corações se enchem dos mais belos sentimentos quando paramos para admirar aquele espetáculo de luzes e sons que acontece ao fim de todo ano. Por mais que um grande amigo meu e poeta diga que 'o fim é só o começo de outro fim', essa época deve ser encarada como tempo de renovação. Não acho que isso seja novidade pra ninguém. O que falta mesmo é, da parte de todos, levar as resoluções feitas no queimar dos fogos para bem depois do primeiro dia do ano. Escrevê-las em algum lugar seguro e dar uma espiada de vez em quando, para ver se as coisas tem ido como esperado. Todos sabemos que é bom sair dos eixos, mas fazer isso sabendo que você tem uma linha guia para onde voltar é melhor ainda. Mas melhor ainda mesmo é ter quem conheça essa sua 'guia'. Ao olhar para o céu nos primeiro segundos de ano, entenda que as primeiras pessoas que você abraçar de verdade ou que você gostaria de poder abraçar nesse momento serão aquelas que podem (e devem) ser feitas de base para mais um ano de tudo. Dê MUITO valor a isso.
Quanto a mim, mais uma vez eu digo, esse é o ano!
IT'S TIME TO DO IT NOW AND DO IT LOUD!
Sou só um simples observador do mundo, que conta aquilo que vê e inventa aquilo que falta.
sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
Divagar
Incrível como eu tenho sido tão capaz de, mesmo pensando MUITO, simplesmente não pensar. Tá, isso tá mal formulado... eu penso, penso mesmo, mas tenho sentido uma leveza que não me era comum. Parece que penso, mas não me preocupo. E é de modo tão simples que provavelmente nem vale a complexidade da palavra escrita, mas é tão incomum que faço questão de registrar. De uns tempos pra cá, lidei com o amor de forma absolutamente inédita para mim, e não vou negar que me pareceu interessante. Não sei por quanto tempo isso será funcional, mas é o que tem me bastado e, considerando a minha total necessidade de foco em outros pontos, assim deixarei.
Não falei nada, não cheguei a nenhum novo ponto, mas divaguei de modo a aceitar a minha nova condição, permitindo assim que eu simplesmente continue. Obrigado, Eu, por conversar comigo em mais uma noite estranha.
Não falei nada, não cheguei a nenhum novo ponto, mas divaguei de modo a aceitar a minha nova condição, permitindo assim que eu simplesmente continue. Obrigado, Eu, por conversar comigo em mais uma noite estranha.
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
Un-unreavellable
Sempre me relacionei muito bem com as pessoas, e geralmente reconheço suas respectivas 'essências' sem muito esforço. Porém é curioso constatar a quantidade de pequenas 'caixinhas de surpresa' que têm surgido na minha vida. Confesso, sou entusiasta na arte de entender TUDO em termos de pessoas, o que e o porquê elas pensam, reservando-me sempre um tempo para 'trabalhar' naquelas que me parecem grandes nuvens nebulosas. Me divirto pensando nas possibilidades e fico longos minutos me impressionando com as conclusões que tiro, quase nunca de forma precipitada. Por vezes deixo de achar que existe tanto mistério assim, passando a entender que as pessoas costumam se definir em barreiras, diferentes níveis que se expõe à critério de quem os controla ou até, em alguns casos, simplesmente não souberam ou sabem se definir, por isso que parecem tão indecifráveis. Nada que vá tirar meu interesse na beleza da complexidade humana, simples assim...
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
Isso que eu sinto às vezes
Tenho pensado muito, provavelmente demais. Não sei se as coisas que me vêm à cabeça são válidas formas de sentimento, pois por horas elas me parecem absolutamente concretas, mas em segundos tornam-se esdrúxulas, contradição que envolve questões delicadas e importantes demais para serem resolvidas num impulso. É, já aprendi antes que não se deve viver só de impulsos e, ao mesmo tempo, não se deve viver só pensando. Mas ai que está, meu problema não é pensar, e sim aquilo que de vez em quando invade minha cabeça, atormentando minhas linhas de raciocínio (nem sempre lógico) atrás de respostas. Eu não tenho tais respostas, e com erros do passado aprendi que isso que me invade serve para corroer, portanto guardarei fundo em mim, para que não corroa aquilo que eu não posso arriscar perder. Ainda sim, mesmo quando chego em uma solução, não chego...
afinal, isso que eu sinto às vezes, é ser pequeno ou ser humano?
afinal, isso que eu sinto às vezes, é ser pequeno ou ser humano?
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Outro relato
Parado à sua porta, escrevo mais um relato. Nada incomum, só outra derrota minha que ganha espaço em nossa história. É verdade que eu devia cansar de perder, mas quando é contigo o normal foge à regra. Me apego ao desespero, chego a afirmar o impossível, e é ai que vem outra cilada pra colocar meus pés no chão. Mas minha imaginação é daquelas tolas e sonhadoras, então você nunca saiu ou sairá de meus planos. Ainda sim, confesso que não sei a maior causa disso. Eu normalmente chutaria carência, pois sei que é ela que me impõe minhas infinitas necessidades amorosas, mas acredito sinceramente numa força que esteja relacionada pura e simplesmente a você. Um magnetismo inexplicável, que torna inestimável mesmo alguns minutos ao seu lado. As vezes sinto que devia inverter polaridades e deixar a carência de lado, para que possa viver em paz...
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
Madrugada Inquieta
O relógio marcou três e meia já faz algum tempo, mas eu ainda não cai nos braços de Morpheu. Acho que insônia é redundância, mas hoje há algo mais. Eu fico incomodado com aquilo que nunca vai ser meu e que, mesmo assim, eu preciso manter por perto. É uma confusa dualidade que poderia ser facilmente resolvida, mas isso implicaria em eu não mais pensar no assunto, algo que não me vejo capaz de realizar. Então fico com a consciência de que nem sempre dá pra querer as coisas da minha maneira e de que isso tem um nome: vida.
A minha inquietação?
É uma mistura dos dois piores "c's" do mundo, carência e ciúmes. E em mim eles fazem morada por motivos antigos, nada que eu goste de admitir, ao mesmo tempo que não é sempre que consigo driblá-los. E acho que é por isso que os chamam 'sentimentos', certo? O fato de, por mais forte e controlado que alguém seja, sempre acabar sentindo, dá necessidade à existência dessa definição.
A minha inquietação?
É uma mistura dos dois piores "c's" do mundo, carência e ciúmes. E em mim eles fazem morada por motivos antigos, nada que eu goste de admitir, ao mesmo tempo que não é sempre que consigo driblá-los. E acho que é por isso que os chamam 'sentimentos', certo? O fato de, por mais forte e controlado que alguém seja, sempre acabar sentindo, dá necessidade à existência dessa definição.
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Ponderações silenciosas
Sou perturbado por fantasmas.
E é engraçado, pois há toda uma relação de amor e ódio que, mesmo não saindo dessa mente insana que vos escreve, gera grandes e numerosos frutos, textos que chamo de meus. Mas é claro que os chamo de meus, se eu os atribuísse aos meus fantasmas (sim, eu me dei o direito de tomar posse deles) ai sim seria tachado de louco. Eles instigam breves lembranças que passam pela minha cabeça, dando motivos para a minha constante insônia. As vezes me enchem de possibilidades pessimistas, podendo até ganhar espaço nas minhas preocupações, mas geralmente eu saio vencedor e, no mínimo, com um grupo de palavras que depois rearranjo para que façam significado, ao menos aos meus olhos. Não me lembro de uma noite se quer em que consegui dormir antes de ao menos quinze minutos de ponderações feitas entre mim e eu mesmo, simplesmente por ser perturbado pelos inquietantes fantasmas do meu pensamento.
E é engraçado, pois há toda uma relação de amor e ódio que, mesmo não saindo dessa mente insana que vos escreve, gera grandes e numerosos frutos, textos que chamo de meus. Mas é claro que os chamo de meus, se eu os atribuísse aos meus fantasmas (sim, eu me dei o direito de tomar posse deles) ai sim seria tachado de louco. Eles instigam breves lembranças que passam pela minha cabeça, dando motivos para a minha constante insônia. As vezes me enchem de possibilidades pessimistas, podendo até ganhar espaço nas minhas preocupações, mas geralmente eu saio vencedor e, no mínimo, com um grupo de palavras que depois rearranjo para que façam significado, ao menos aos meus olhos. Não me lembro de uma noite se quer em que consegui dormir antes de ao menos quinze minutos de ponderações feitas entre mim e eu mesmo, simplesmente por ser perturbado pelos inquietantes fantasmas do meu pensamento.
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